Raquel Mendes, soprano, concluiu o curso de Canto no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga em 2015, sob a orientação de Inês Sofia. Em 2019, concluiu a licenciatura em canto na ESMAE com nota máxima, sob a orientação de António Salgado.
Em 2024, venceu o Prémio Jovens Músicos na categoria de Música Barroca, tendo recebido o 2.º prémio na categoria de Canto da mesma edição. Em 2023, foi galardoada com o 1.º prémio no concurso de Canto da Fundação Rotária Portuguesa, tendo vencido igualmente o 1.º prémio no Concurso Internacional de Música Cidade de Almada e o 2.º prémio no Prémio José Augusto Alegria, em Évora.
É membro fundador do ensemble Il Filo d’Oro, grupo focado na interpretação historicamente informada de música do século XVII.
Colabora igualmente com ensembles como La Grande Chapelle, Ludovice Ensemble, Ensemble Bonne Corde, Cupertinos, Bando de Surunyo, Concerto Campestre, Moços do Coro e Ars Combinatoria. Participou em importantes festivais de música nacionais e internacionais, como por exemplo o Festival Oude Muziek Utrecht, Bachfest Stuttgart, Festival da Póvoa de Varzim, Festival Abulensis, Tage Alter Musik Regensburg, Bolzano Festival Bozen, entre outros.
Enquanto solista, interpretou papéis como “Giannetta” em L’Elisir d’amore de G. Donizetti, “Despina” em Così fan Tutte de W.A. Mozart, “La Donna” e “Lauretta” em La Donna di Genio Volubile de Marcos Portugal.
Interpretou ainda, como solista, obras como Requiem de W. A. Mozart, Dixit Dominus de G. F. Händel, Vespro della Beata Vergine de Monteverdi, Gloria de Antonio Vivaldi, Johannespassion BWV 245, Matthäuspassion BWV 244 de J. S. Bach, entre outras.
Apresentou-se a solo em salas como a Capela Real de Madrid, Auditório de Saragoça, Auditório Nacional de Madrid, Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro São Luiz, Theatro Circo, Teatro Nacional São João e Casa da Música.
No domínio da música de câmara, apresenta-se regularmente em recitais de canto e piano com os pianistas Ana Isabel Santos e Ángel González.
